Conto os quadrados desenhados no chão de cimento, sem saber em que número vou...
Os meus olhos descaiem e começam a olhar para o meu próprio nariz, desfocando todo meu horizonte cinzento. Não consigo elaborar um único pensamento. A minha mente à deriva tenta com que todas as minhas ideias falem na mesma língua, e eu desconheço todas elas.
Torço o pescoço para o lado, e deixo que a cabeça pesada se apoie no ombro erecto. Vejo o meu destino ultrapassar-me como que um vulto de um cavalo de corrida afegante por querer chegar ao fim. E continuo a par e passo, esfregando os dedos irrequietos das mãos e suspirando contra o vento.
Chegando a uma encruzilhada onde nenhuma das ligações parece certa, o meu corpo pára e reflecte sobre todo o caminho que percorreu. Olho para trás, e apenas um túnel sombrio e desarmonioso me preenche a memória. Não me lembro qual o percurso que segui... Quais as curvas que dei. Lembro-me apenas das cicatrizes que tenho no corpo...
E agora? Que caminho seguir? E para onde se dirigiu o meu destino?
Os meus olhos descaiem e começam a olhar para o meu próprio nariz, desfocando todo meu horizonte cinzento. Não consigo elaborar um único pensamento. A minha mente à deriva tenta com que todas as minhas ideias falem na mesma língua, e eu desconheço todas elas.
Torço o pescoço para o lado, e deixo que a cabeça pesada se apoie no ombro erecto. Vejo o meu destino ultrapassar-me como que um vulto de um cavalo de corrida afegante por querer chegar ao fim. E continuo a par e passo, esfregando os dedos irrequietos das mãos e suspirando contra o vento.
Chegando a uma encruzilhada onde nenhuma das ligações parece certa, o meu corpo pára e reflecte sobre todo o caminho que percorreu. Olho para trás, e apenas um túnel sombrio e desarmonioso me preenche a memória. Não me lembro qual o percurso que segui... Quais as curvas que dei. Lembro-me apenas das cicatrizes que tenho no corpo...
E agora? Que caminho seguir? E para onde se dirigiu o meu destino?
6 comentários:
Tenta forçar a corrente...
Mares convulsos, ressacas estranhas
Cruzam-te a alma de verde escuro
As ondas que te empurram
Aa vagas que te esmagam
Contra tudo lutas
Contra tudo falhas
Todas as tuas explosões
Redundam em silêncio
Nada me diz
Berras às bestas
Que re sufocam
Em braços viscosos
Cheios de pavor
Esse frio surdo
O frio que te envolve
Nasce na fonte
Na fonte da dor
Remar remar
Força a corrente
Ao mar, ao mar
Que mata a gente
Remar, Remar
Xutos & Pontapés
Ainda vais a tempo de iluminar o túnel.ou,diminui a velocidade ;)
Até outro póker :P
E eu a pensar que não tinhas gostado do poker. Para a próxima prai um pictionary para animar mais a malta...
j*
Abs:
Detesto Xutos (musicalmente)... Mas essa letra soa-me bem.
Um ab.
Pois... é dificil esquecer as cicatrizes.
beijo*
Eu não sei se vai acreditar no que te vou dizer, mas não importa que caminho escolhes. O caminho vai-se construindo à medida que caminhamos nele.
Tudo na vida é mutável e moldável. O caminho que escolhemos não é excepção.
O que me chateia são precisamente as escolhas que ficaram para trás...
Foi a vida que deixei que passasse por mim, esperando um outro comboio fantasma que obviamente nunca chegou.
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