Mais um dia de carnaval. A vontade de sair e se mascarar, não é muita... Ainda se encontra envolto em tristeza e dormência existencial. Num acto impulsivo, contraria a sua preguiça emocional, aceita o convite dos amigos para se irem divertir neste dia, e trata de orientar a sua fatiota. Pede ajuda à sua irmã, como é o habitual e tenta iludir o seu perfeccionismo de modo a que possa disfrutar do seu simples disfarce. Gosta da ideia de ter ficado completamente irreconhecível...
Junto com os seus amigos, embrulha-se no ambiente festivo e barulhento. Com a sua pacificidade natural, observa em todo o seu redor a euforia dos desvaneios fantasiados de todos aqueles que se encontram ao alcance da sua vista. Momentaneamente, deixa-se solto de tal maneira, que o seu corpo encontra-se suspenso entre os encontrões das pessoas, entre os corpos de outros que de tão juntos que estão, o seguram. Perdido nos seus pensamentos, desapercebe-se que alguém se mete com ele, esguichando-lhe àgua de uma pistola. Quando sente o seu pescoço mais frio do que o normal, olha para trás e vê alguém a dirigir-lhe atenção... e mais um tiro de àgua fria. Ele deixa-se sorrir, embora ninguém veja... a sua máscara garante-lhe o anonimato. A dela também... será que também sorri?
Ele começa a correr por enntre a multidão à procura de um sítio onde se possa esconder da sua arma. Ela continua a persegui-lo, sem lhe perder a vista, até que longe de toda aquela gente, se deparam com um beco sem saída, onde apenas os dois se encontram... O luar ilumina os seus corpos afegantes. Ela apontando a sua pistola em direcção à sua face, diz-lhe:
- Tira a máscara!
Ele abana a cabeça negativamente, e encosta-se a uma parede, tentando mostrar-se defensivo. Não sabe bem porquê, mas todo aquele momento denota-lhe algo de familiar. Ela aproxima-se dele e tenta-lhe retirar a máscara, sem sucesso... ele desvia-se com toda a força que tem. Até que depois de tanta insistência, ele acaba por ceder, e o seu rosto revela-se:
- Ah, és tu... eu tinha um pressentimento que serias tu por trás dessa máscara! - diz ela, com uma voz ligeiramente surpresa.
Ele começa a reconhecer-lhe a voz e pede-lhe que retire a sua máscara. Ela retira-a com muito cuidado, desvendando a sua identidade.
- Não acredito... - diz ele algo incrédulo.
- Estaremos nós destinados a que estes momentos floresçam cada vez mais entre nós? - pergunta-lhe ela.
- Realmente... será tudo isto uma mera coincidência? - Pergunta-se a ele próprio em voz alta.
Indefeso, observa o aproximar daquela mulher maravilhosa, ao ponto em que apenas o volume inchado dos seus fatos os separa. E ficam quietos, com um brilho nos olhos a contemplar aquele momento inacreditável. Até que ela o interrompe:
- E nesta nossa história, consideras este um momento perfeito para que te beije? - pergunta com um olhar macio.
Ele coloca as suas mãos no seu rosto, e respirando profundamente encosta os seus lábios nos dela...
Junto com os seus amigos, embrulha-se no ambiente festivo e barulhento. Com a sua pacificidade natural, observa em todo o seu redor a euforia dos desvaneios fantasiados de todos aqueles que se encontram ao alcance da sua vista. Momentaneamente, deixa-se solto de tal maneira, que o seu corpo encontra-se suspenso entre os encontrões das pessoas, entre os corpos de outros que de tão juntos que estão, o seguram. Perdido nos seus pensamentos, desapercebe-se que alguém se mete com ele, esguichando-lhe àgua de uma pistola. Quando sente o seu pescoço mais frio do que o normal, olha para trás e vê alguém a dirigir-lhe atenção... e mais um tiro de àgua fria. Ele deixa-se sorrir, embora ninguém veja... a sua máscara garante-lhe o anonimato. A dela também... será que também sorri?
Ele começa a correr por enntre a multidão à procura de um sítio onde se possa esconder da sua arma. Ela continua a persegui-lo, sem lhe perder a vista, até que longe de toda aquela gente, se deparam com um beco sem saída, onde apenas os dois se encontram... O luar ilumina os seus corpos afegantes. Ela apontando a sua pistola em direcção à sua face, diz-lhe:
- Tira a máscara!
Ele abana a cabeça negativamente, e encosta-se a uma parede, tentando mostrar-se defensivo. Não sabe bem porquê, mas todo aquele momento denota-lhe algo de familiar. Ela aproxima-se dele e tenta-lhe retirar a máscara, sem sucesso... ele desvia-se com toda a força que tem. Até que depois de tanta insistência, ele acaba por ceder, e o seu rosto revela-se:
- Ah, és tu... eu tinha um pressentimento que serias tu por trás dessa máscara! - diz ela, com uma voz ligeiramente surpresa.
Ele começa a reconhecer-lhe a voz e pede-lhe que retire a sua máscara. Ela retira-a com muito cuidado, desvendando a sua identidade.
- Não acredito... - diz ele algo incrédulo.
- Estaremos nós destinados a que estes momentos floresçam cada vez mais entre nós? - pergunta-lhe ela.
- Realmente... será tudo isto uma mera coincidência? - Pergunta-se a ele próprio em voz alta.
Indefeso, observa o aproximar daquela mulher maravilhosa, ao ponto em que apenas o volume inchado dos seus fatos os separa. E ficam quietos, com um brilho nos olhos a contemplar aquele momento inacreditável. Até que ela o interrompe:
- E nesta nossa história, consideras este um momento perfeito para que te beije? - pergunta com um olhar macio.
Ele coloca as suas mãos no seu rosto, e respirando profundamente encosta os seus lábios nos dela...
4 comentários:
A máscara transmite ilusão, podes esconder kem kiseres dentro dela... Neste caso, não foi preciso, o momento era certo e perfeito. Ambos ansiavam k o outro estivesse por detrás dela? Ou foi pura coincidência? Há momentos assim.. Haverá sempre momentos assim...
Sleepy:
Um deles ansiava... Um deles sonhava.
E continua a sonhar e a ansiar por momentos assim...
É uma festa que a mim me passa ao lado,o Carnaval.já me basta as máscaras do(s) dia(s)...
Kiss,boy!
momentos...
(o carnaval também me passa ao lado, mas momentos desses, procuro não deixar escapar nunca)
beijo*
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