domingo, 20 de abril de 2008

THE ABSTRACT DREAM


Durante as longas horas que o corpo lhe proporcionou de sono no dia de hoje, entre os vários delírios nos quais tenta encontrar sempre um significado, um deles destacou-se. Não só por ter sido o que mais tempo durou, ou porque acordou algumas vezes e a sua mente acabou por insistir naquela vivência utópica, mas porque simplesmente alterou todo o seu estado de espírito.
A interpretação final foi simples: O seu cérebro subliminarmente enviou-lhe a mensagem de que tudo aquilo era impossível!
E mostrou-lhe através de um sonho muito realista, de como seria se a vida seguisse aquele trajecto. E a dualidade entre o querer e o poder tornou-se uma escolha entre o abismo, e uma viagem numa núvem que o transportava dali para fora. E o sonho deixou sublinhado que uma opção daquelas o levava num caminho interminável em que no horizonte apenas se avistava a frustação, o descontentamento e a infelicidade. Sim, era verdade... e ele sabia disso!
Mas porque razão insistia em sofrer com isso? Porque razão continuava a dar esperança a algo que sabia que era impossível?

2 comentários:

Psyco disse...

É uma questão que só ele poderá responder fazendo ainda mais perguntas.

Só é estranho querer insistir em algo que lhe trás infelicidade. Ou será que há algo que lhe poderia nesse caminho dar toda a felicidade que procura?

Como se pode verificar para se tentar responder a uma pergunta é necessária responder a mais algumas questões. O truque é responder ás perguntas certas e fazer o caminho inverso.

licopódio disse...

A impossibilidade é irresistível.