segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

HANDLE WITH CARE


Chega a casa. Senta-se e olha serenamente para o seu coração palpitante. Os pensamentos sobre o que deseja escrever são tantos que lhe bloqueiam os dedos... Não consegue escrever. Pesa desmesuradamente toda e qualquer ideia que deseja transmitir. Afinal, pretende dirigir uma mensagem a alguém por quem tem uma admirável consideração e que lhe preencheu muito a sua vida. Alguém que pelo ser bonito que representa, pelos momentos que consigo partilha, move o seu sentido de vida...
Por vezes receia que a inexistência de uma vivência presencial, torne todos aqueles momentos numa utopia... Já tinha deixado de imaginar como emitiria o seu sorriso, frente a uma alma tão enriquecedora. Claro que os cenários que pintava numa insigne tela preenchida a pastel, lhe eram relevantes. Mas no meio de tanto desencontro, aquele painel de pintura acabaria por ficar em branco. E a mais uma promessa de partilhar uma boa garrafa de vinho, numa viagem pelo mundo dos tristes dissabores da vida, não havia expectativa. Mas no fundo acreditava que a culpa não pertencia a ninguém... eram circunstâncias da vida.
Todas as oportunidades que se apresentavam como uma interacção entre os dois, de forma escrita, faziam com que ele continuasse a acreditar que a vida de sonho que lhe preenchia o pensamento, não seria certamente ilusiva. O seu excesso de frontalidade, a sua sinceridade dominante, encaixavam estranhamente bem na harmonia que existia entre os dois, e ele sentia-se bem...
Ela fazia-o respirar um ar menos denso, dirigindo-lhe palavras amáveis e adjectivos que nunca tinha visto serem a si endereçados. Mesmo assumindo por defeito que tudo fazia parte da sua simpatia inerente, deixava que, à sua maneira, aqueles pequenos gestos lhe elevassem o corpo a uma núvem de pacificidade e harmonia. Um sítio onde a susceptivelmente crédula fracção do seu ego, pertencente ao seu outro mundo, vivia momentaneamente ao ritmo de uma música que despertava uma panóplia de novas sensações.
Diz ela que o seu ser não é demente, é apenas característico. E aqui se deixa envolver outra vez num carrossel emocional... Sente-se livre para deixar que os profundos pensamentos façam parte do diálogo, contrapondo com alguns que ponderadamente são iludidos para fora do canal de comunicação. Muitas palavras ficam por dizer...
Na sua insegurança sabe que não chega ao topo da macieira... não é destino que lhe pertença, mas sonha sempre com o dia em que lá encontra a mais bonita maçã de todas.
Dedica-lhe esta música em ritmo de explosão sentimental...



I dig my toes into the sand
The ocean looks like a thousand diamonds strewn across a blue blanket
I lean against the wind, pretend that I am weightless
And in this moment I am happy
Happy

I wish you were here
I wish you were here
I wish you were here
I wish you were...here

I lay my head onto the sand
The sky resembles a back-lit canopy with holes punched in it
I'm counting UFO's, I signal them with my lighter
And in this moment i am happy
Happy

I wish you were here
I wish you were here
I wish you were...here
Wish you were here

The world's a rollercoaster
And I am not strapped in
Maybe I should hold with care
But my hands are busy in the air

I wish you were here
I wish you were...
I wish you were here
I wish you were here
I wish you were...here
Wish you were here

Thank you for everything... !!! És alguém verdadeira e inequivocamente especial!

(O mail prometido encontrará em breve o seu caminho...)

4 comentários:

Abssinto disse...

Desejo muita força para essa sólida amizade.

abraço

Anónimo disse...

Tanto k te keria dizer aki.. Mas continuo blokeada pelos dedos, frios e petrificados, neste teclado k já n tava habituada...
É verdadeiramente bom poder contar c uma pessoa assim, linda, k nos faz sentir bem e especiais... Thx por seres assim, :)

Anónimo disse...

That's what friends are for..e depois há aqueles que são ainda mais especiais.tu sem dúvida,que és para alguén(s) :)

Beijinhos*

Glummy disse...

abs:
Thank you.

anónimo(a):
bring in the bottle of wine. You´re amazing.

Vertigo:
(speechless)